terça-feira, 14 de setembro de 2010

www.promessasdepoliticos.com.br

O blog Promessas de Políticos é formado por três brasileiros interessados no mesmo objetivo, arquivar todas as promessas que nossos políticos estão fazendo para que nenhum cidadão jamais esqueça. Temos nossas crenças políticas definidas e diferentes, que teremos a liberdade de demonstrar claramente nos nossos textos, vídeos e áudios produzidos no decorrer das eleições em formato de coluna de opinião. Mas que fique claro que os posts das noticias não estão aqui para fazer campanha para este ou aquele candidato, mas sim para registrar e lutar por uma responsabilidade no discurso eleitoral.
As noticias aqui postadas tem origem dos mais diversos veículos de comunicação e são garimpadas tanto pela nossa equipe quanto por você cidadão.

O conceito de promessa que trabalhamos é muito simples: tudo aquilo que é “prometido”, “planejado”, “proposto” ou “pensado” pelos candidatos, relacionado a ações de governo e que pode virar um arquivo de cobrança nos quatro anos de cargo.
Portanto, você cidadão, colabore com notícias, consulte e cobre!
Você político, lembre-se, muito cuidado com seu discurso pois está gravado. Estamos de olho!
Staff
João Pedro Rosa – Cursando Publicidade e Propaganda na Unisinos
Phelipe Ribeiro – Estudante de Publicidade e Propaganda na UFRGS
Willian Grillo – Formado em Adminstração/Marketing na UFRGS

Especialistas questionam representatividade política do voto obrigatório

Um dos argumentos utilizados para a manutenção do voto obrigatório é que ele garantiria maior representatividade política da população e maior legitimidade ao pleito e aos eleitos.
O professor do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB) Paulo Kramer acredita que a representantividade é muito discutível, no ambiente do voto obrigatório. "A pessoa, quando vota, faz isso aleatoriamente ou porque um parente vizinho amigo pediu para votar", afirmou. Segundo ele, o brasileiro não tem noção do que é o sistema representativo. "Só merece participar da democracia quem se propõe a ter o trabalho de se informar, saber quem são os candidatos e porque está votando", acredita o pesquisador.
O cientista político Marcus Figueiredo lembra que os países com tradição de voto facultativo, como os Estados Unidos e as nações europeias, têm taxas de participação eleitoral variável. A taxa histórica de votação dos norte-americanos oscila entre 50 a 60% da população votante. Já na Europa a presença costuma ser alta, na faixa de 80% a 90%. De acordo com o Instituto pela Democracia e Assistência Eleitoral (IDEA, em inglês), a média de participação eleitoral na América Latina é de 54% desde 1945. A instituição intergovernamental tem representantes de 25 países como Alemanha, Chile e Austrália.
Segundo Kramer, a abstenção pode ser considerada uma prova indireta da força da democracia."Os índices tendem a ser grandes porque as pessoas estão de tal forma convencidas da estabilidade do jogo democrático que sabem que sua ausência na cabine não fará diferença", explicou.
Para Marcus Figueiredo, o principal problema do voto obrigatório é a escolha aleatória de candidatos."Os eleitores escolhem candidatos praticamente nos últimos quatro dias, por isso a taxa de lembrança em quem votou é muito baixa", disse. Segundo ele, isso demonstra que o voto obrigatório não gera um maior engajamento político da população.

Fonte:AQUI

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Histórico de Dilma Roussef

Dilma Vana Rousseff Linhares, teve uma militância política intensiva na época da guerrilha armada, tendo atuado ao lado de Carlos Lamarca e Iara Iavelberg, de quem era amiga e confidente. Nascida em Belo Horizonte, em 14 de dezembro de 1947, veio de uma família abastada de imigrantes búlgaros. Até os quinze anos, freqüentava um colégio conservador, em que alunos e professores falavam francês entre si. Nesta ocasião, trocou o colégio por um estadual. Foi na escola pública que encontrou manifestações políticas, sendo atingida pelas ideologias de esquerda.
Já como militante de esquerda, ela passou pelos anos sessenta por várias organizações clandestinas, como a Política Operária (POLOP), a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) e o Comando de Libertação Nacional (COLINA). Usou vários codinomes, entre eles, Estela, Vanda e Luísa.
A principal ação deflagrada por Dilma Rousseff teria sido o assalto ao cofre pertencente ao ex-governador de São Paulo, Adhemar de Barros, em 1969. Ela, ao lado de Carlos Franklin Paixão (que se tornaria o pai da sua única filha), teria sido a coordenadora do plano, que durou 28 minutos, trazendo um cofre com dois milhões e seiscentos mil dólares. O casal coordenou todos os detalhes do assalto, mas Dilma Rousseff não participou fisicamente da ação. Já ministra do governo do presidente Lula, Dilma negou em uma entrevista para a televisão, ter participado na famosa ação da esquerda guerrilheira.
Em outra ação, ela teria ajudado o capitão Lamarca a roubar uma Kombi de dentro do quartel do exército, em Osasco, cheia de fuzis. Segundo depoimentos de companheiros da época, Dilma tinha como função indicar o tipo de armamento que deveria ser usado nas ações, informando onde poderiam ser subtraídos, além de acumular a função de passar as orientações de comando aos companheiros.
Em 1969, Dilma Rousseff teria coordenado e organizado três ações de roubo de armas aos quartéis do Rio de Janeiro. Foi presa em janeiro de 1970, permanecendo no cárcere até 1973, onde conta, ter sofrido várias torturas.
Dilma Rousseff foi empossada como ministra das Minas e Energia do governo Lula, em 2003. Com a queda do então poderoso ministro José Dirceu, ela assumiu o ministério da Casa Civil, tornando-se a mulher mais poderosa do governo. Com a queda das lideranças históricas do Partido dos Trabalhadores (PT), todos envolvidos em escândalos de corrupção, tornou-se a candidata natural à sucessão de Lula na presidência, em 2010. Em 2006 conseguiu que a Comissão Especial de Reparação da Secretaria de Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro aprovasse uma indenização pelas torturas que sofrera durante o regime militar.
Dilma Rousseff mantém sempre uma obscuridade de quais foram as suas ações durante a guerrilha urbana, evitando sempre o assunto. Quanto à tortura e militância, jamais escondeu, pelo contrário, sempre soube tirar proveito político do seu passado em organizações de esquerda.